Sun 3

quinta-feira, 31 de março de 2016

The Truth Is a Cave in the Black Mountains

Esta é a história de um anão que pretende viajar até às montanhas negras. Mas para isso precisa de um guia, Calum MacInnes, que afirma que as montanhas estão enfeitiçadas, e que portanto pode indicar-lhe o caminho mas não pode chegar lá perto. O anão diz que sim, e lá vão....

O que posso dizer??? Pouco, é uma história de terror, esta sim, esta tem mortes macabras, e é no mínimo magnífica. É Gaiman, não posso adiantar muito. A escrita é perfeita, a estrutura é perfeita, o vocabulário é perfeito e o tal twist a la Gaiman é de tirar a respiração. 10 estrelas

Gregor a Segunda Profecia

Após a família se ter reunido,( o pai de Gregor  voltou para casa depois do cativeiro na Subterra), foi agora a vez de Boots ter desaparecido, as baratas vieram reclamá-la , levando-a pelo túnel escondido de Central Park.

Mais uma bonita história de S. Collins, que não desaponta. A escrita é perfeita e mantém sempre o tal 'suspense', ou seja, o leitor tem sempre vontade de voltar a página pois a trama é viciante. A história é simples mas muito bem estruturada, o vocabulário é igualmente  simples mas as frases estão muito bem construídas, pelo que se torna uma escrita inteligente, pois tem que chegar ao público infantil/juvenil.

Uma história original, que dá para 'espairecer' dos calhamaços de 600 páginas. A mensagem da autora é sempre muito positiva e leva-nos a um submundo do imaginário. 4 estrelas

A court of Thorns and Roses


Feyre, vive com o pai e duas irmãs num barraco na terra dos mortais, perto dali existe a 'parede', uma muralha que impede humanos de viajar para os reinos  dos Fae e vice-versa.Porém, no vilarejo onde vivem, há relatos de populares, que afirmam ter visto criaturas da terra dos Fae, criaturas fora do alcançe das armas dos mortais. Feyre tem de caçar para sustentar a família, estão em pleno inverno e sem nada para comer. 

Consegue caçar um veado, mas para isso teve igualmente que matar um lobo gigantesco....quando chega a casa, a família tem uma visita do ' outro mundo', Feyre tem que pagar pelo que fez, matou um Fae.....o preço é a vida dela....


Depois de ler a série Trono de Vidro, julguei que esta leitura fosse inferior, mas não, cada livro de Maas, é uma surpresa maravilhosa. Pegando no conto; A bela e o Monstro, a autora conta-nos uma história maravilhosa e original, tendo como pano de fundo , o povo Fae (elfos) e os seus respetivos reinos; reino do Dia, da Noite, da Primavera, do Verão, do Inverno e do Outono. A escrita é fluida e magnífica, as descrições são aqui mais pormenorizadas do que na série Trono de Vidro, a trama é fabulosa, os personagens são deslumbrantes (goooo Rhysand). A trama é narrada pela autora e só tem um plot. O leitor entra literalmente no livro. Cada página virada é uma surpresa ou um twist, a personagem principal tem uma progressão brutal, (o que é e no que se vai tornar), o ponto alto do livro é o fim... não me posso alongar mais. Foi FABULOSO. 5 estrelas (porque não posso dar mais).

sábado, 26 de março de 2016

The Lovely Bones

O meu sobrenome era Salmon, tal como o peixe; primeiro nome , Susie. Tinha 14 anos quando fui assassinada no dia 6 de dezembro de 1973...

Um thriller contado pela criança morta. Com uma escrita magnífica, a escritora consegue  contar este crime hediondo, de uma forma original e bela. Pois a protagonista, conta a sua história do Céu. 
Uma narrativa deslumbrante, cativante e rica, são 3 adjetivos pobres para descreverem este livro maravilhoso. A autora conseguiu, através do acto horrível  de violação e assassínio, enviar uma mensagem de paz , harmonia , amor e justiça. Um livro que não consegui parar de ler. 5 estrelas





Glass Sword

Mare Barrow e os rebeldes escaparam pelo comboio subterrâneo, vão agora tentar refazer as defesas e reaver os restantes novos-sangue.Chegam finalmente ao santuário, mas será que estão em segurança??

Foi uma sequela Fabulosa, cheia de ação e mistério, a autora provou que é uma excelente contadora de histórias, elevando a fasquia deste segundo livro. A escrita é bonita e tem qualidade. A introdução de novos personagens com novas habilidades é brilhante, contudo...preparem-se leitoras, para chorarem lágrimas amargas...:(.

O ritmo continua rápido, e as surpresas sucedem-se, o ponto alto é o fim do livro, que me deixou de rastos, até 'tou' admirada de não me ter dado um enfarte. A sério, não leiam pah, vão ficar de rastos ....no mínimo.
O personagem Maven, é diabólico, mas é o meu favorito (goooo Maven), pronto é desta que me matam. Não posso adiantar mais nada. 5 estrelas ( pois não posso dar mais)


Traveller

Após a batalha travada dentro da nave Traveler, Quin e Shinobu, conseguem escapar, com muitos ferimentos. Abrem um buraco no espaço e viajam até Hong Kong, onde vivem as suas respetivas mães. Mas o pai de Quin continua vivo, tenta matar a própria filha, mas é mal sucedido e entao manda segui-la. Quin e Shinobu, descobrem que quem os anda a seguir é um bando de miudos, têm a aparência de Dreads, mas não o são. 

A sequela de Seeker foi um pouco dececionante, por alguma razão, este segundo livro não manteve o suspense do livro anterior. Aqui, a autora tem vários plots, o de Katherine, mãe de John,os miúdos Dread, Maud, Quin, Shinobu e ainda John. Por vezes a narrativa torna-se um pouco monótona. A qualidade da escrita também é inferior ao livro anterior, o que achei estranho, no mínimo. No entanto , os mistérios revelados foram muito interessantes, mas a autora deixou tudo para o fim, não houve 'espaçamento' de aconrecimentos, o que torna sempre a trama monótona e aborrecida. 3.5 estrelas

A Cidade nos Confins do Céu


A Cidade nos Confins do Céu” é um romance cativante que começa com a chegada de um forasteiro a Istambul, sem quaisquer posses exceto Chota, um raro elefante branco destinado à coleção de animais selvagens do palácio.

Um romance histórico, que nos conta a história de Jahan, um dos arquitetos ao serviço de Sinan. A escrita de Shafak, é magnífica, levando  o leitor pela mão, até ao submundo do Império Otomano. A narrativa é riquíssima, parecendo até que estamos dentro do livro, a cheirar as maravilhosas fragâncias do médio oriente. O ritmo é um pouco lento, pronto matem-me, e por estranho que pareça, não gostei dos personagens (matem-me outra vez). O livro , a narrativa assim por dizer, pareceu-me desprovida de 'alma', ( matem-me pela 3º vez), não consegui entender os personagens, pareciam meras descrições, algo longinquas, não vos consigo descrever melhor, que não me cativaram. Parecia que estava a ler, por vezes, um capítulo da história. No entanto aconselho muito este livro, tem twists vários, e  a revelação de  segredos é maravilhosa. 4 estrelas

quinta-feira, 10 de março de 2016

Truthwitch

Safiya e Iseult vivem uma vida livre e sem preocupações, tendo já juntado algum dinheiro para comprarem um pequeno espaço, Safi decide ir jogar para ganhar o restante. Mas as coisas correm mal, Safi é uma truthwitch, ninguém a pode enganar, mas pelos vistos o azar ao jogo deixou-a sem dinheiro. Ela e Iseult têm um plano para reaver o lute perdido, mas as coisas correm mal, muito mal e de um momento para o outro as duas irmãs de 'aura' veem-se em fuga, perseguidas por tudo e por todos e com um futuro nada promissor...Safi é perseguida por Aeduan, um bruxo de sangue.

A sinopse é fraquinha, mas eu fiz de propósito, pois dizer mais que isto é spoiler. Posso dizer, que o mundo criado é regido pela magia, pelas diversas  categorias de bruxos e mágicos. A escrita e a história são viciantes, tal como o Trono de Video, os personagens são fascinantes e muitíssimo bem descritos. A obra está  bem estruturada, culminando com um cliff hanger. A escrita é inteligente e cuidada, mantendo sempre o leitor em suspense, com twists variados e muito inesperados, a autora contradiz assim o acontecimento 'previsível', o que é bem conseguido e deixando o leitor à beira de um ataque de nervos. O mundo fantástico poderia ter mais pormenor do que diz respeito às paisagens , ao modo de vida do povo que não tem magia. A escritora deu primazia ao pormenor físico e sentimental, o que funcionou bastante bem. Quanto ao triângulo amoroso...Não Existe. Ocorreu um pequeníssimo flirt entre Safi e o principe Merik, mas nada de especial. A personagem Iseult permanece um mistério,pois sendo uma thredwitch, não possui qualquer poder...aparentemente. 4.70 estrelas

Emperor of Thorns

Jorg prepara-se agora para ser pai...?!! Casou com a princesa Miana (ela com apenas 12 anos de idade). Jorg tem um pouco mais de consciência, pois continua com a matança , mas tem agora mais cuidado com os homens que lhe foram fiéis. Como podem ver na imagem, auto-coroou-se Imperador.


O 3º e último livro da trilogia, (finalmente) pouco ou nada adianta. A trama é lenta e aborrecida, sendo uma distopia, e tendo passado 1000 anos após a nossa civilização, os costumes não mudaram. Há papas, há terroristas, há miséria, há pobreza, já para não falar que voltámos às espadas e arcos com flechas. A escrita é inteligente e complexa, mas desinteressante, pois o personagem Jorg fala na 1º pessoa, e quando a história começou, o jovem com apenas 10 anos já tecia pensamentos filosóficos de homem adulto. Neste 3º livro o personagem principal não evoluiu, continua o mesmo mercenário assassino, com a sede de poder. As mulheres são praticamente inexistentes, sendo o seu papel só de parideiras e pouco mais. O livro é depressivo , mas intrigante, só me ocorre que o autor pode ter escrito uma metáfora da raça humana, onde o poder se toma à força, onde os menos afortunados continuam a ser menosprezados e onde a mulher continua a ser apreciada pelas duas mesmas razões : beleza e capacidade de ser mãe.2 estrelas

Children of The Blessing

Uma antiga profecia, ditou que os dois jovens Renn e Avaris, fossem os mensageiros dos deuses. Renn só pretendia ser agricultor e Avaris guerreiro. Para já têm que obedecer a um treino rigoroso, pois as 'dark forces' não perdoam.

A premissa prometia, mas a premissa não cumpriu. A uma narrativa desinteressante e pobre, juntam-se a história e a trama igualmente pobres.Começando pela espaçamento  exagerado entre linhas e parágrafos, o autor em apenas 4 folhas, não se conseguia decidir , pela denominação que o pequeno Renn deveria dar a seu pai, utiliou três portanto; father, dad e da, então em qual ficamos S. Morris???

Uma narrativa aborrecida , com uma escrita pobre e pouco correta. A trama não desenvolve, a estrutura é incoerente. O vocabulário não é cuidado e o tema do antigo e mitológico continenete da Lemúria é banalizado e pior ainda é 'deslocalizado e americanizado '. Uma escrita pouco inteligente e ignorante por parte do autor. 1 estrela.